A turma do 2º ano da Escola Família Agrícola de Veredinha elaborou um texto coletivo na sala de aula, debatendo o tema "Os desafios para superar as desigualdades sociais no Brasil". Confira no texto abaixo, as reflexões do coletivo.
O
BRASIL: DAS MAZELAS DO COLONIALISMO À DEMOCRACIA
Historicamente,
o Brasil é marcado pela desigualdade social, isso é notório, inclusive, pela
sua história de exploração colonial. Com o processo de colonização portuguesa,
a população nativa foi escravizada e, atualmente, reflete-se, no Brasil, as
consequências ideológicas do colonialismo. Desse modo, sonhar com um país justo
é ainda um grande desafio.
A
desigualdade social revela-se, principalmente, pelos fatores econômicos, isto
é, a distribuição heterogênea, ocasionando a acumulação de bens nas mãos de
poucos e, consequentemente, acentua-se os níveis da pobreza. Associada à
concentração de riquezas, tem-se também a divisão das classes sociais, em que,
a grande maioria pobre não tem acesso à educação de qualidade, oportunidades de
empregos em função da baixa escolaridade, acesso à saúde, moradia, terra,
cultura e lazer, mobilidade e etc.
Observa-se
também, que em determinados aspectos, muito timidamente, as taxas da
desigualdade social diminuíram. Isso se deve, principalmente, a democratização
do acesso ao ensino superior, por meio de políticas públicas, como: PROUNI,
SISU e SASI. Bem como, projetos sociais de habitação, por exemplo, Minha Casa Minha
Vida. O programa, Bolsa Família, também tem grande importância, pois retirou
muitas pessoas da condição de extrema pobreza.
Karl
Marx, um dos precursores do Socialismo, aponta que a “desvalorização do mundo
humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas”. Isso
torna-se verdade, por meio da ideologia capitalista (colonial) que impregnou-se
na visão da política brasileira e que perpetuou a escravidão revestida pela
modernidade.
Dentro
disso, pode-se concluir, que é necessário ressignificar o sentido da política
na vida das pessoas, ou seja, transformá-la em um instrumento democrático e
presente na sociedade. O papel da educação deixa de ser preparação de mão de
obra para o mercado de trabalho, passando a formar cidadãos empreendedores,
protagonistas das suas ideias e ações. O que compartilha com a frase “Não só
dar o peixe, mas ensinar a pescar”.
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