quarta-feira, 4 de abril de 2018

PRODUÇÃO DE TEXTO COLETIVA - 2º ANO EFAV

A turma do 2º ano da Escola Família Agrícola de Veredinha elaborou um texto coletivo na sala de aula, debatendo o tema "Os desafios para superar as desigualdades sociais no Brasil". Confira no texto abaixo, as reflexões do coletivo.


O BRASIL: DAS MAZELAS DO COLONIALISMO À DEMOCRACIA
Historicamente, o Brasil é marcado pela desigualdade social, isso é notório, inclusive, pela sua história de exploração colonial. Com o processo de colonização portuguesa, a população nativa foi escravizada e, atualmente, reflete-se, no Brasil, as consequências ideológicas do colonialismo. Desse modo, sonhar com um país justo é ainda um grande desafio. 

A desigualdade social revela-se, principalmente, pelos fatores econômicos, isto é, a distribuição heterogênea, ocasionando a acumulação de bens nas mãos de poucos e, consequentemente, acentua-se os níveis da pobreza. Associada à concentração de riquezas, tem-se também a divisão das classes sociais, em que, a grande maioria pobre não tem acesso à educação de qualidade, oportunidades de empregos em função da baixa escolaridade, acesso à saúde, moradia, terra, cultura e lazer, mobilidade e etc.

Observa-se também, que em determinados aspectos, muito timidamente, as taxas da desigualdade social diminuíram. Isso se deve, principalmente, a democratização do acesso ao ensino superior, por meio de políticas públicas, como: PROUNI, SISU e SASI. Bem como, projetos sociais de habitação, por exemplo, Minha Casa Minha Vida. O programa, Bolsa Família, também tem grande importância, pois retirou muitas pessoas da condição de extrema pobreza.

Karl Marx, um dos precursores do Socialismo, aponta que a “desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas”. Isso torna-se verdade, por meio da ideologia capitalista (colonial) que impregnou-se na visão da política brasileira e que perpetuou a escravidão revestida pela modernidade.

Dentro disso, pode-se concluir, que é necessário ressignificar o sentido da política na vida das pessoas, ou seja, transformá-la em um instrumento democrático e presente na sociedade. O papel da educação deixa de ser preparação de mão de obra para o mercado de trabalho, passando a formar cidadãos empreendedores, protagonistas das suas ideias e ações. O que compartilha com a frase “Não só dar o peixe, mas ensinar a pescar”.

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