quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Sucessão Rural

No que se refere à Sucessão Rural, pode-se afirmar que no Brasil há limites e impossibilidades para a permanência do jovem no campo. Isso se evidencia pela falta de qualidade de ensino em consonância com a falta de infraestrutura, emprego entre outros. 

De acordo com o político e ativista social, Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo. Levando em consideração essa ideologia, o jovem do campo a fim de melhorias tanto educacionais quanto sociais migra-se para a cidade. Esse intenso movimento migratório ocasiona diversos problemas sociais. 

É incontrovertível que esse impasse, resulta em empregos insuficientes, destarte, muitos jovens partem para o mercado informal, e passam a residir em habitações sem boas condições, como periferias e ainda sem acesso à infraestrutura urbana. Em virtude dos fatores expostos como mudar essa realidade? 

Dentro disso, defende-se por fim, e ainda de acordo com Auguste Comte, a necessidade de ver para prever e prever para prover, dessarte, aliada à peripécia pretextada, ver os limites enfrentados, prever as impossibilidades e por fim prover investimentos governamentais, amplamente nas áreas campestres e pontualmente na educação e conscientização de crianças e jovens, ocasionando assim a subsequência do jovem no campo.

Autora: Paloma Cardoso - 2º ano

As barreiras do campo



Historicamente, nota-se no Brasil, grandes implicações quando coloca-se em pauta o meio rural. A grande maioria desses entraves sociais estão associadas à grilagem de terras, o latifúndio e dentre outros. Em decorrência disso, inúmeras famílias camponesas submetem ainda, a condições similares à escravidão, isto é, não são donas da própria produção agrícola. Dessa forma, pensar no desenvolvimento e na permanência da juventude no campo, implica o direito de acesso à terra.

Portanto, as pessoas que vivem no campo encontram-se em situações difíceis, tendo suas propriedades cercadas pela monocultura, solos degradados, escassez de água, grandes fazendas, etc, na qual perdem suas propriedades para construções de barragens hidrelétricas, monocultura de eucalipto e lavouras agrícolas em grande escala, dentre outros. Desta forma, fica difícil permanecer no campo, mas se não houver pessoas no campo, como o povo da cidade vai se alimentar?

Contudo, muitas pessoas não estão desistindo, mas sim lutando pelo campo, na qual percebe-se uma grande parte dos jovens querem permanecer no campo e lutar pelo seus direitos.

É necessário, assim, a união pela conquista de nossos direitos, no entanto, os donos de grandes quantidades de terra a enxergam como uma máquina de dinheiro, enquanto os pequenos agricultores e indígenas veem como sua mãe e tiram dela o sustento para sua família. Enquanto as pessoas não refletirem em seus atos e ver que a terra é de todos, o mundo continuará com barreiras para o futuro dos jovens no campo!

Autora: Maria Alice da Costa Oliveira - 3º ano

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Sucessão rural e a garantia dos jovens no campo



Frequentemente, a sucessão rural vem sendo muito discutida no Brasil, principalmente nas Escolas Famílias Agrícolas. Afinal, o que é sucessão rural? Quais as dificuldades que os jovens enfrentam para continuar exercendo sua função de trabalhador/a rural junto da sua família?

A sucessão rural pode ser caracterizada pela permanência do jovem no campo junto da sua família e na sua comunidade de origem.

No mundo hoje é cada vez mais raro encontrar jovens no campo exercendo atividades agrícolas. Parte desse problema, diz respeito a falta de apoio do governo em ações de investimento e assistência técnica. Pontua-se aqui, o papel manipulador exercido pela mídia que influencia os jovens a não permanecerem no campo.

O custo de vida no Brasil, se comparado campo e cidade, no campo é bem menor. A agricultura familiar, por exemplo, demonstra que no campo obtém oportunidades iguais ou até melhores que na zona urbana.

Nesse sentido, julga-se que é importante também, que os jovens tenham força de vontade para continuar no campo e lutar pela efetivação das políticas públicas já existentes.

Autores: José Aparecido e Erik - 2º ano

Os limites e as possibilidades para permanecer no campo: sucessão rural



A questão da sucessão rural tem sido um problema para as famílias que vivem no campo. O meio rural, está passando por um processo de envelhecimento, ou seja, as novas gerações, cada vez menos estão dando continuidade às atividades realizadas na propriedade.


  Os jovens migram para as grandes cidades em busca de um ideal de vida que, historicamente, está fixado no meio urbano. Questiona-se, então, quais as reais condições para quem vive na cidade e no campo?

Identifica-se que os jovens que migram para as cidades, deparam-se com vários problemas, como: moradia, emprego mal remunerado, alto custo de vida e entre outros.

Observa-se a ineficiência das políticas públicas que dão suporte aos pequenos agricultores, muitas vezes, desmotivando os jovens a continuarem no campo. Cita-se, por exemplo, políticas que dão acesso ao crédito rural e terra própria. 

Dessa forma, pode-se concluir, que a decisão de sair ou ficar no campo, não resulta, exclusivamente da construção de vínculos familiares e da identidade com a terra, mas passa por mudanças políticas estruturais, com garantia de vida digna, boas condições de trabalho, produção e comercialização. 

                                                                                                        Autores: Joyce Clarice e Alair Júnio - 2º ano