quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

As barreiras do campo



Historicamente, nota-se no Brasil, grandes implicações quando coloca-se em pauta o meio rural. A grande maioria desses entraves sociais estão associadas à grilagem de terras, o latifúndio e dentre outros. Em decorrência disso, inúmeras famílias camponesas submetem ainda, a condições similares à escravidão, isto é, não são donas da própria produção agrícola. Dessa forma, pensar no desenvolvimento e na permanência da juventude no campo, implica o direito de acesso à terra.

Portanto, as pessoas que vivem no campo encontram-se em situações difíceis, tendo suas propriedades cercadas pela monocultura, solos degradados, escassez de água, grandes fazendas, etc, na qual perdem suas propriedades para construções de barragens hidrelétricas, monocultura de eucalipto e lavouras agrícolas em grande escala, dentre outros. Desta forma, fica difícil permanecer no campo, mas se não houver pessoas no campo, como o povo da cidade vai se alimentar?

Contudo, muitas pessoas não estão desistindo, mas sim lutando pelo campo, na qual percebe-se uma grande parte dos jovens querem permanecer no campo e lutar pelo seus direitos.

É necessário, assim, a união pela conquista de nossos direitos, no entanto, os donos de grandes quantidades de terra a enxergam como uma máquina de dinheiro, enquanto os pequenos agricultores e indígenas veem como sua mãe e tiram dela o sustento para sua família. Enquanto as pessoas não refletirem em seus atos e ver que a terra é de todos, o mundo continuará com barreiras para o futuro dos jovens no campo!

Autora: Maria Alice da Costa Oliveira - 3º ano

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