Historicamente,
nota-se no Brasil, grandes implicações quando coloca-se em pauta o meio rural.
A grande maioria desses entraves sociais estão associadas à grilagem de terras,
o latifúndio e dentre outros. Em decorrência disso, inúmeras famílias
camponesas submetem ainda, a condições similares à escravidão, isto é, não são
donas da própria produção agrícola. Dessa forma, pensar no desenvolvimento e na
permanência da juventude no campo, implica o direito de acesso à terra.
Portanto,
as pessoas que vivem no campo encontram-se em situações difíceis, tendo suas
propriedades cercadas pela monocultura, solos degradados, escassez de água,
grandes fazendas, etc, na qual perdem suas propriedades para construções de
barragens hidrelétricas, monocultura de eucalipto e lavouras agrícolas em
grande escala, dentre outros. Desta forma, fica difícil permanecer no campo,
mas se não houver pessoas no campo, como o povo da cidade vai se alimentar?
Contudo,
muitas pessoas não estão desistindo, mas sim lutando pelo campo, na qual
percebe-se uma grande parte dos jovens querem permanecer no campo e lutar pelo
seus direitos.
É
necessário, assim, a união pela conquista de nossos direitos, no entanto, os
donos de grandes quantidades de terra a enxergam como uma máquina de dinheiro,
enquanto os pequenos agricultores e indígenas veem como sua mãe e tiram dela o
sustento para sua família. Enquanto as pessoas não refletirem em seus atos e
ver que a terra é de todos, o mundo continuará com barreiras para o futuro dos
jovens no campo!
Autora: Maria Alice da Costa Oliveira - 3º ano
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