quinta-feira, 13 de setembro de 2018

3º DIA DA I SEMANA PAULO FREIRE NA EFAV

E o 3º dia da I Semana Paulo Freire na EFAV teve como proposta de debate, a luta da mulher e as questões de gênero. Para compor a mesa, convidamos Edivânia, que é trilheira e trabalha no CAV com a formação e o empoderamento das mulheres, ela atua em comunidades dos municípios de Chapada do Norte, Minas Novas e Turmalina.
Logo na abertura, Edivânia propôs uma mística que representou diversas situações de machismo e de opressão cometidas pela sociedade. A estudante Sheury do 2º ano interpretou os atos de violência e, num segundo momento da mística, representou a quebra das rupturas e o momento em que a mulher conquista a liberdade plena.
Edivânia explicou a diferença entre feminismo e femismo e ressaltou que o mundo está cada vez mais intolerante e machista, associando também, a falta de amor ao próximo. Ela enfatizou a importância da empatia e do respeito e, segundo ela, a ausência desses sentimentos nos faz agressores. "Não é criando uma guerra entre homens e mulheres que vamos acabar com o machismo e estabelecer a igualdade, somente amando ao próximo que iremos desconstruir o machismo".

Edivânia chamou a atenção para muitas atitudes femininas que reforçam o machismo, por exemplo, as competições que existem entre as mulheres e ressaltou a relevância de sempre falar das "coisas" que não estão gostando, principalmente, nas relações amorosas.
Foi proposta uma atividade de grupo em que diferentes situações reais de machismo e de femismo foram problematizadas pelos estudantes. Os grupos inovaram muito em suas socializações, apresentando em forma de teatro e de paródia e explicitando assim, as suas críticas.
Edivânia questionou alguns ditos populares, como: "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher" e "prenda suas cabras que os meus bodes estão soltos". Com esses dois enunciados, ela salientou que nada justifica a violência e a omissão agrava ainda mais a situação. Ela acentuou que é necessário respeitar a mulher em qualquer espaço e, é preciso, acima de tudo, respeitar a condição de ser humano.















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